Nada melhor que um passeio matinal para iniciar um novo ano.

o primeiro dia de cada ano é para muitos vivido com tal euforia, que por vezes contráriamente ao que seria natural, parece estarem a comemorar o tricentésimo quarto dia de outros tantos de vida. Enfim paradigmas do homem. Mas nem todos assim encaram, esta mesma formula, radical, arcaica, ultrapassada e vestuta, mesmo potrefacta, que betão e alcatrãoa, aliados aos neons chamativos de multiplas cores, envolvem desconhecidos, numa volupia de sexo lascivo,como de amantes sofregos de vida, procurassem afinal um fim, uma vida, o paraiso que nunca conheceram, mas que sabem apenas que existe: a terra, o espaço, o sol, o vento , a liberdade, a alvorada e o poente. - Mas sempre o espaço, a vida em cada exagrama da nossa alma, sente, vive o espaço da liberdade. Daí que Marco Tenório Bastinhas, puro alentejano e amante da terra, da qual muitos segredos já guarda, como quase sempre elege o espaço e a dimensão da liberdade a perder de vista do ondulado, (umas vezes mais, outras nem tanto)da planicie alentejana, a vida ao redor do Guadiana, animada pelos patos reais, galinholas, galeirões, abetardas... Montando o "Cartier", da coudelaria de sua mãe Helena Nabeiro Tenório,  acompanhamos Marcos por momentos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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